terça-feira, 13 de novembro de 2012

Natal vem chegando



Em tempo encoberto, de sono desperto:
Como lidar com um mundo dormente sem os delírios da terra natal?
Lembro do povo terno de Natal que me chega em sensação de fruta e mar, de eterno sol.
Sinto a brisa quente do sertão invadindo a minha coberta, subindo o meu colchão.
Tento acordar num tempo melhor, trazendo o novo pra toda essa gente que vive sem pena e morre sem dó.


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

2 de Novembro


Natureza, firme enlace,
doce encaixe: Não me deixe!
Como orvalho, rico em gotas,
cai tão fino o simples feixe .
Peço, amor, que não me deixe
nem esqueça esse clamor.

Se vais embora, pr'onde vou?
ah, por favor!  O que restou?

Nesse laço, um fino abraço
permanente de algodão...
Em meu verão jaz primavera,
flores mortas pelo chão
já anunciam tua ida.
Levas vida no caixão.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Lagri'mar

Imagem: autor desconhecido



Marejada
de esperança
em água e sal
molhei meus olhos
nesse mar particular
eu desaguei
e me limpei
pra poder me refluir
depois, em flor
poder luzir
como oceano
azul, em mim.

Ondas no céu
banhando a alma.
Dormentes nuvens
de calma
perfumadas de jasmim.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Contando sonhos






Tanto voou que sonhou,
de tanto sonhar, enxergou:
Em seu sonho espera o bote
o lobo bobo não é mole,
não senhor.
Já caminha com cuidado
e revê fatos com atenção
pra acordar no azul-tão cedo
desse horário de verão.

sábado, 13 de outubro de 2012

No céu da América Latina



Um novo sonho a laranjar,
cruzando o céu dessa cidade
grande esperança abrilhantar,
em nova cor, a realidade.

No despertar que revigora,
em promissora claridade, nos
trás de volta a nossa hora,
sob esse sol de liberdade.


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A mina empurrando a Bike




Olhando afora me perco
olhando à dentro me acho
por pouco, quase que esqueço
qual lado do peito me arde
a falta que sempre me agride
lembrança que sempre me invade
sentidos que quase emudeço
passando por tanta vontade
caminhos que eu subverto
semblante chegando tarde
na sombra, quase enlouqueço
por causa de amor covarde
são meses sem endereço
são noites sem teu enlace
queimando forte em meio peito
um pranto que nunca se abre
perdendo, um forte desejo
guiando afora esse impasse
por mais que eu olhe, não vejo
um tico que chegue e acalme
percebo que é desespero
respiro e bebo um conhaque
caminho à noite e percebo:
Quem dança e aperta o start
na  vida, vence certeiro.
Porque amor é mortal combate!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

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